O IMEI é um código único de identificação do aparelho celular. Ele é padrão em todos os milhões de smartphones produzidos no Brasil, para não citar os modelos fabricados no exterior. Qualquer dispositivo que se conecte à rede de telefonia possui uma espécie de impressão digital única, o International Mobile Equipment Identity. Traçando um paralelo, o IMEI está para o smartphone assim como o chassi está para o carro.
Há algumas décadas, os modelos analógicos de celulares traziam os números de telefone “atrelados” aos aparelhos. Dessa forma, o proprietário poderia bloquear o seu telefone através do número da linha, caso o perdesse ou fosse assaltado. Entretanto, com a portabilidade de aparelhos trazida pelos chips com tecnologia GSM, tornou-se muito fácil um bandido retirar o SIM e revender o celular. É nesse ponto que entra a principal função do código IMEI.
Cada um dos milhões de celulares e smartphones fabricados todos os anos possui uma numeração única que o identifica na rede de telefonia móvel. Por exemplo, um iPhone 4S tem um código diferente de um Galaxy S III, de um Lumia 800 ou até de outro iPhone 4S, mesmo que eles tenham sido fabricados no mesmo dia ou sejam usados na mesma cidade. Essa diferenciação só é possível graças ao código IMEI.
Em caso de perda ou roubo de um telefone, duas medidas podem dificultar a vida de quem estiver com o seu aparelho. A primeira, claro, é fazer um Boletim de Ocorrência (B.O.) online, para estados que oferecem esse recurso, ou ir pessoalmente na delegacia mais próxima. Esse documento é uma prova de que o usuário não estava em posse do aparelho, caso ele seja utilizado para alguma prática ilegal. Já a segunda medida é entrar em contato com a operadora e solicitar o bloqueio do IMEI do aparelho.
Outra recomendação é fazer o mesmo procedimento com cartão SIM, impossibilitando a realização de chamadas. É importante ressaltar que o procedimento não garante a recuperação do gadget, porém ajuda a desestimular o roubo de celulares.